segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A droga assassina



Lembro de quando eu era um pouco mais nova, adolescente, que a maconha era encarada como um grande problema, um risco aos jovens. A maconha estava ligada a marginalidade. Quando os pais descobriam que seus filhinhos estavam fumando unzinho imaginavam que os seus filhos estavam a beira da loucura. Podiam cometer qualquer ato insano. Desde quebrar tudo dentro de casa a "virar" um bandido matando e roubando para comprar drogas.
Sabemos que isso tudo é um grande exagero, a maconha não é uma droga tão perigosa quanto se imaginava, ou ainda se imagina. Ela causa uma perda de memória, e uma degeneração neuronal, ou seja, a morte de alguns neurônios, que ao passar dos anos podem fazer falta. A intoxicação é caracterizada por olhos vermelhos, já que a maconha é um vaso dilatador, sonolência e a famosa larica, uma fome grande quase insaciável.
Porém atualmente há uma droga que merece o cuidado e a preocupação de todas e todos, uma droga que vicia facilmente, marginaliza, enlouquece e mata: o crack.
É impressionante como o crack vem se popularizando. O crack está, como a maioria das drogas, em todas as classes sociais. Mas é perceptível que a grande maioria dos usuários são jovens de baixa renda.
O que me assusta mais ainda é que o crack transforma a personalidade do indivíduo. Muitos viciados se transformam em exímios atores, utilizam todas as armas que podem ter para conseguir a droga.
Nossa juventude está sendo devastada pelo crack.
Precisamos fazer alguma coisa.

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